Na época, Campos disse que a denúncia envolvia uma disputa política e que o denunciante teria inventado a história por ter sido dispensado. Procurada nesta terça-feira (4), a assessoria de imprensa do vereador disse que a acusação foi “totalmente infundada” e que o processo “já está arquivado”. O caso, em segredo de Justiça, não chegou a ser denunciado na Câmara Municipal. 672f2w

Geovane Fernandes 31h5k

Um ex-funcionário de Geovane Fernandes (Patriota), ex-PTB, denunciou o vereador, ainda em 2017, pelo mesmo expediente do qual os demais parlamentares foram acusados. Na época, o ex-assessor disse à RPC TV, sem se identificar, que devolveu parte do salário ao parlamentar durante três meses. As denúncias diziam respeito à legislatura anterior. Segundo ele, os valores começaram em pouco mais de R$ 1 mil e chegaram a atingir R$ 3 mil. Outros quatro funcionários também teriam sido obrigados a fazer a devolução.

Procurada, a assessoria do vereador não retornou o contato feito pela reportagem. Fernandes sempre negou as acusações.

Osias Moraes 4f562k

No caso de Osias Moraes (Republicanos), um inquérito no MP, ainda em andamento, investiga a existência de um suposto funcionário “fantasma” em seu gabinete. O nome é dado à pessoa nomeada em cargo público e que não desempenha a função que lhe cabe. O “fantasma” em questão pode estar ciente ou não do uso de seu nome e a prática geralmente é adotada para desviar recursos de seus vencimentos, que podem ir para o próprio agente público que o emprega.

Moraes nega a acusação, diz que o suposto funcionário fantasma trabalhou efetivamente em seu gabinete e que tem imagens, e-mails e registros de o pela catraca da Câmara Municipal que comprovam seu argumento. “Acredito na Justiça e no Ministério Público e que este inquérito será arquivado”, diz.